O Cenário da Gestão da Qualidade neste momento de Transição

A necessidade de maior controle sobre os custos vem ganhando importância dentro dos serviços de saúde. A natureza das atividades e a complexidade dos ambientes interno e externo configuram, de antemão, um desafio para a adoção de medidas diretas e assertivas quando não existe uma integração dessas atividades.

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A pandemia pela COVID-19 desmentiu diversas suposições sobre a adequação da infraestrutura na saúde pública e da cadeia de suprimentos. É notável, e cada vez mais claro, o papel das lideranças na modelagem do ambiente de trabalho e na determinação do desempenho das organizações.

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Embora o consumo de serviços em saúde continue a crescer, não está claro se o desempenho das organizações irá expandir nessa mesma proporção. Novos modelos de negócios estão começando a demonstrar retornos promissores na prestação de cuidados, tendo em comum a integração na promoção à saúde, prevenção de doenças e agravos e o uso de dados para análises avançadas, que nada reflete o que temos observado ao longo desses últimos anos.

 

Esses melhores resultados se devem a incorporação, melhor entendimento e atendimento das reais necessidades dos indivíduos, que se mostram cada vez mais complexas e exigem uma gestão contínua e o apoio muitas vezes de diversos prestadores.

 

A reorientação do modelo tradicional de financiamento deixa de lado o foco exclusivo da produção e propõe o modelo de atenção integrado e gerenciado que melhor alinhe os incentivos, fornecendo um  atendimento de maior qualidade, acessibilidade, melhor experiência e menor custo.

 

O equilíbrio e bom funcionamento do sistema exige a análise de fatores que exerçam influência sobre a organização, ações coletivas com o envolvimento de parceiros e o direcionamento adequado para o uso de recursos, garantindo a produção e execução com segurança, qualidade e satisfação dos usuários.

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A gestão integrada ganha importância à medida que oferece um caminho para superação do paradoxo do “aumento da qualidade aliado à redução de custos”.

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Dr. Bruno Cavalcanti Farras
Mara Machado